Segundo Chaves (1999), a
primeira tecnologia que tornou viável os cursos de EAD foi a escrita, pois
possibilitou às pessoas escreverem o que antes só poderia ser falado. Como todo
o conhecimento era passado oralmente, muitas informações importantes foram perdidas
ou modificadas com o passar dos tempos. A tecnologia tipográfica, inventada
posteriormente por Gutemberg, ampliou o alcance da educação a distância,
surgindo, então, a primeira forma de EAD que foi o ensino por correspondência.
Por conseqüência, com todas as evoluções que estamos presenciando, o livro
(sistematizado e implantado por Comenius) ainda é uma das tecnologias mais
importante para o ensino à distância, o que já está começando a ser modificado
com o aparecimento de novas tecnologias (eletrônicas digitais). No entanto,
ainda perdurará por muitos anos a supremacia do livro.
Com o avanço da tecnologia e
a chegada desta na escola, pesquisas educacionais começam a se desenvolver com
o intuito de fomentar a melhoria do processo de ensino – aprendizagem em todos
os níveis. E são exemplos disso: a chegada da internet às escolas e a criação
de ambientes virtuais de aprendizagem.
A chegada das novidades às
escolas traz um ânimo novo ao processo educacional, inclusive para alunos e professores.
Vygotsky dizia que “o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação,
isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por
trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão
plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua
base afetivo-volitiva”. E é essa nova motivação que fará com que alunos tenham
mais curiosidade ao aprender e professores se qualifiquem melhor para suprir
uma nova demanda do mercado: a informação e, acima de tudo, a formação de si e
de seus alunos.
A educação na sociedade da
informação deve ser um fator que promova a igualdade social além do
desenvolvimento pessoal e coletivo; um direito básico adquirido após anos de
evolução e não unicamente um produto mercadológico que os grandes conglomerados
digitais nos fazem engolir. Nós,futuro professores temos, além de tudo, o dever de
tentar mostrar aos nossos alunos que as novas tecnologias não devem agravar as
divergências sociais existentes. Cabe questionarmos se estamos preparados para
este caminho.
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