sábado, 8 de fevereiro de 2014

Tecnologia na Escola e no Ensino


Segundo Chaves (1999), a primeira tecnologia que tornou viável os cursos de EAD foi a escrita, pois possibilitou às pessoas escreverem o que antes só poderia ser falado. Como todo o conhecimento era passado oralmente, muitas informações importantes foram perdidas ou modificadas com o passar dos tempos. A tecnologia tipográfica, inventada posteriormente por Gutemberg, ampliou o alcance da educação a distância, surgindo, então, a primeira forma de EAD que foi o ensino por correspondência. Por conseqüência, com todas as evoluções que estamos presenciando, o livro (sistematizado e implantado por Comenius) ainda é uma das tecnologias mais importante para o ensino à distância, o que já está começando a ser modificado com o aparecimento de novas tecnologias (eletrônicas digitais). No entanto, ainda perdurará por muitos anos a supremacia do livro.
Com o avanço da tecnologia e a chegada desta na escola, pesquisas educacionais começam a se desenvolver com o intuito de fomentar a melhoria do processo de ensino – aprendizagem em todos os níveis. E são exemplos disso: a chegada da internet às escolas e a criação de ambientes virtuais de aprendizagem.
A chegada das novidades às escolas traz um ânimo novo ao processo educacional, inclusive para alunos e professores. Vygotsky dizia que “o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base afetivo-volitiva”. E é essa nova motivação que fará com que alunos tenham mais curiosidade ao aprender e professores se qualifiquem melhor para suprir uma nova demanda do mercado: a informação e, acima de tudo, a formação de si e de seus alunos.

A educação na sociedade da informação deve ser um fator que promova a igualdade social além do desenvolvimento pessoal e coletivo; um direito básico adquirido após anos de evolução e não unicamente um produto mercadológico que os grandes conglomerados digitais nos fazem engolir. Nós,futuro  professores temos, além de tudo, o dever de tentar mostrar aos nossos alunos que as novas tecnologias não devem agravar as divergências sociais existentes. Cabe questionarmos se estamos preparados para este caminho.